O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Paraíba, Roberto Leôncio, se mostrou preocupado com a situação do Coronavírus na Paraíba e cobrou providências dos órgãos competentes no sentido de fiscalizar as unidades saúde para verificar se todas as medidas preventivas estão tomadas.
Ele alertou que os hospitais da Paraíba não estão preparados para receber pacientes com Coronavírus. Roberto Leôncio afirmou que os funcionários não dispõem de todos os equipamentos de proteção individual apropriados para receber os pacientes e que nem todos os servidores estão trabalhando de máscara, além de várias outras medidas de prevenção que não estão sendo tomadas por parte da direção das unidades de saúde.
“Nossa preocupação é com o trabalhador da área de saúde, uma vez que represento essa categoria. Vemos que alguns Estados já tomaram providências e o nosso Estado ainda está naquela de informe de que tudo aqui tá controlado. Nós estamos vendo as declarações dos médicos pneumologistas e infectologista mostrando que há uma deficiência no tratamento dessas pessoas, como por exemplo, o HU com o tomógrafo quebrado, o Clementino Fraga também e devido a esse problema os pacientes estão sendo levados para outras unidades de saúde para fazer exames e com isso disseminando ainda mais o vírus da doença.
Ainda segundo Roberto Leôncio as equipes médicas não têm os Equipamentos de Proteção individual (EPI’S) necessários para se proteger e combater essa praga que ronda mundo. “Então tanto o secretário de Estado da Saúde quanto o do município vem contratando empresa sem ter o local adequando para esse tratamento”, alertou ao destacar que antes deveria ser feita uma vistoria técnica nesses locais.
Roberto Leôncio também se mostrou preocupado com a falta de álcool gel e máscara no comércio local o que, segundo ele, está deixando a população desamparada. Ele denunciou ainda que muitos hospitais estão proibindo servidores de usa máscaras para não chamar atenção dos outros colegas de trabalho. “Isso é um absurdo o que nós vemos dentro da área de saúde aonde todo mundo está disposto atender os pacientes, mas sem nenhuma garantia de defesa contra esse vírus. Diante dessa situação eu chamo a atenção da Anvisa, Vigilância Sanitária e do próprio Ministério da Saúde, Ministério do trabalho por meio do setor de Medicina Trabalho que fiscalize as Normas Regulamentadoras que garantem a prevenção e a saúde do trabalhador e que haja uma prevenção maior do que eles tão falando” finalizou.