O maior complexo hospitalar da Paraíba está um caos e a situação deve piorar neste final de semana com a informação de que os dois tomógrafos do seu centro de diagnóstico por imagem estão quebrados. Em meio ao fechamento do Ortotrauma, hospital que dava retaguarda a unidade, o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, entrou em colapso, com superlotação e aglomeração de pacientes em vários áreas e cômodos, inclusive em ambientes totalmente desprovidos de estrutura mínima para assistência de saúde.
Não bastasse a superlotação, a unidade agora está sem o equipamento considerado vital para quem tem característica de atender pacientes politraumatizados. Com os dois tomógrafos da unidade, o Centro de Imagens está apenas fazendo raio-x e os pacientes, inclusive os considerados graves, estão tendo que ser deslocados em UTIs móveis para o Hospital Metropolitano, em Santa Rita. Os médicos que atuam no Trauma estão apreensivos com a situação e pedem uma intervenção do Conselho Regional de Medicina (CRM), uma vez que o complexo de saúde não estaria mais ofertando as condições mínimas de trabalho aos profissionais e colocando em risco a vida de inúmeros pacientes.
Os equipamento de tomografia computadorizada é responsável pela realização de um exame cujo funcionamento é semelhante ao raio X onde são utilizados esses mesmos raios para obter imagens de partes internas do paciente (ossos, órgãos e outras estruturas), então, a máquina que executa a tomografia produz radiografias transversais, que são processadas por um computador. A maior diferença (e vantagem) entre a tomografia computadorizada e o raio X é que aquela é mais precisa, por isso, é mais eficiente na detecção de lesões, fraturas ou tumores que ainda estejam muito pequenos.
Fonte: Tá na Área