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Anvisa autoriza nova fase de testes de vacina chinesa para covid-19

Segundo a Anvisa, o pedido de autorização foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

06/07/2020 10h18 943

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (3) a terceira fase de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa de biotecnologia Sinovac.

Segundo a Anvisa, o pedido de autorização foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria, já havia anunciado no dia 11 de junho a parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês. Na ocasião, Doria disse que, se comprovada a eficácia e segurança da vacina, ela será produzida no país e disponibilizada no SUS a partir de junho de 2021.

Esses novos testes da fase 3 da CoronaVac, nome da vacina, serão feitos em larga escala e precisam fornecer uma avaliação definitiva da eficácia e segurança, isto é, a vacina precisa ser capaz de criar anticorpos para imunizar contra a covid-19.

Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.

Etapas

Em nota, a Anvisa informou que as fases 1 e 2, feitas em humanos saudáveis e em animais, demonstraram bons resultados com o esquema de duas doses da vacina.

Este é o segundo teste de vacina contra a covid-19 liberado pela Anvisa no país. No dia 2 de junho, a Agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

CoronaVac

A vacina da Sinovac já foi aprovada para testes clínicos na China. Ela usa uma versão do vírus inativado. Isso quer dizer que não há a presença do coronavírus Sars-Cov-2 vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização.

Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).

Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.

Cientistas chineses chegaram à fase clínica de testes – ensaios em humanos – em outras três vacinas. Uma produzida por militares em colaboração com a CanSino Biologics, e mais duas desenvolvidas pela estatal China National Biotec.

- Segundo a Anvisa, o pedido de autorização foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (3) a terceira fase de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa de biotecnologia Sinovac.

Segundo a Anvisa, o pedido de autorização foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria, já havia anunciado no dia 11 de junho a parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês. Na ocasião, Doria disse que, se comprovada a eficácia e segurança da vacina, ela será produzida no país e disponibilizada no SUS a partir de junho de 2021.

Esses novos testes da fase 3 da CoronaVac, nome da vacina, serão feitos em larga escala e precisam fornecer uma avaliação definitiva da eficácia e segurança, isto é, a vacina precisa ser capaz de criar anticorpos para imunizar contra a covid-19.

Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.

Etapas

Em nota, a Anvisa informou que as fases 1 e 2, feitas em humanos saudáveis e em animais, demonstraram bons resultados com o esquema de duas doses da vacina.

Este é o segundo teste de vacina contra a covid-19 liberado pela Anvisa no país. No dia 2 de junho, a Agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

CoronaVac

A vacina da Sinovac já foi aprovada para testes clínicos na China. Ela usa uma versão do vírus inativado. Isso quer dizer que não há a presença do coronavírus Sars-Cov-2 vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização.

Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).

Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.

Cientistas chineses chegaram à fase clínica de testes – ensaios em humanos – em outras três vacinas. Uma produzida por militares em colaboração com a CanSino Biologics, e mais duas desenvolvidas pela estatal China National Biotec.

Fonte: PB Agora / G1

06/07/2020 10h18 943